Com a organização conjunta do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (DCTP-FLUP) e pelo Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» (CITCEM), o Congresso Internacional Genius Loci: Lugares e Significados será realizado durante os próximos dias 20, 21 e 22 de Abril de 2016 na FLUP: Via Panorâmica, s/n, 4150-564 PORTO (Metro - Estação Casa da Música, Autocarros 200, 204, 207, 902 e 903).
As Secções programadas são: Arquitecturas Militares - Espaços Sacros - Gestão do Património - Imagens e Contextos - Mundos de Transição - Vernacular: Expressões e Representações - Vias, Paisagem e Território. Contribuiremos pessoalmente, no dia 21 de Abril na FLUP, Sala de Reuniões 2, pelas 16:30 horas, com a breve apresentação de uma proposta investigativa inédita para a génese do emblema pessoal do Rei D. Manuel I: a esfera armilar.
Organizado conjuntamente pela Universidade do Minho e pela Universidade de Coimbra, o XX Congresso da Associação Europeia de Estudos Chineses (EACS) terá lugar durante os próximos dias 22 a 24 de Julho (Braga) e 25 a 26 de Julho (Coimbra). A EACS foi constituída para promover e estimular por todos os meios a seu dispor quaisquer actividades científicas relacionadas com os Estudos Chineses na Europa, excluindo toda a actividade política. Estaremos presentes em Braga no dia 24 de Julho, Universidade do Minho, Edifício 2, Sala 306, pelas 16 horas, contribuindo com um breve estudo sobre a protosemântica da antiga bandeira do Leal Senado de Macau. Poderão ler o resumo em inglês aqui:
"A Pearly Blue Shade of Macau - The Flag of the "Leal Senado".
Os painéis de discussão previstos são: Arte e Arqueologia - Cinema, Média e Artes Cénicas - Cultura - Contactos Oriente-Ocidente - Economia - Estudos de Género - História (Pré-Moderna e Moderna) - Relações Internacionais - Direito - Linguística - Literatura (Pré-Moderna e Moderna) - Estudos Macaenses - Filosofia e Religião - Política - Sociologia - Ensino do Chinês como Língua Estrangeira - Estudos sobre Tradução.
Organizado pelo Instituto de Estudos Medievais o III Colóquio Internacional A Nova Lisboa Medieval, terá lugar durante os próximos dias 20, 21 e 22 de Novembro na Universidade Nova de Lisboa: Av. de Berna, 26 C - Torre B - Auditório 1 - com a finalidade de promover a discussão e a reflexão interdisciplinares sobre a Lisboa medieval. Como se poderá constatar pelo programa disponível na ligação acima, a temática é muito variada e os participantes do mais alto nível, pelo que se espera atrair bastante audiência. Por minha parte contribuo com um pequeno estudo, o primeiro que dedico formalmente à heráldica familiar portuguesa, segundo a minha aproximação protosemântica original: A Linhagem dos Bulhão: Subsídios Heráldicos para uma Identidade Lisboeta, no dia 21 de Novembro às 10:55 h.
Informamos o lançamento da edição crítica do armorial municipal "Compendio das Armas dos Reynos de Portugal & Algarve" da autoria de Cristóvão Alão de Morais, no acervo da Biblioteca Pública Municipal do Porto. Publica-o a Editora Caminhos Romanos e o Centro Lusíada de Estudos Genealógicos e Heráldicos (Universidade Lusíada de Lisboa). A responsabilidade da edição é do Prof. Doutor Miguel Metelo de Seixas, um reconhecido especialista do assunto.
O evento acontecerá no Palácio da Independência, ao Largo de São Domingos, em Lisboa pelas 18:00h no próximo dia 26 de Setembro e no Palácio Balsemão, à Praça Carlos Alberto, no Porto pelas 18:00h no dia 1 de Outubro. Ressalta-se ainda a extraordinária importância desta fonte inédita, uma ferramenta indispensável para o estudo das representações heráldica e vexilológica das vilas e cidades portuguesas, agora ao alcance de todos os interessados.
Tive a honra e o privilégio de ser incluído entre os autores da colectânea de textos da obra Estudos de Heráldica Medieval. É uma edição do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa e do Centro Lusíada de Estudos Genealógicos e Heráldicos da Universidade Lusíada de Lisboa, publicada pela Editora Caminhos Romanos com a coordenação do Prof. Doutor Miguel Metelo de Seixas e da Profª Doutora Maria de Lurdes Rosa.
Será apresentada no próximo dia 14 de Setembro pelas 19:00h na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, integrando-se no Dia Aberto de Heráldica Medieval, promovido pelo IEM, CLEGH e Instituto Português de Heráldica. A programação tomará todo a jornada: de manhã, a partir das 10:00h na Universidade Lusíada de Lisboa (Rua da Junqueira 188 a 198, Auditório) e à tarde, a partir das 15:00h, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Avenida de Berna, 26-C, edifício I&D, sala Multiusos 2, piso 4).
A minha modesta contribuição Armas Primitivas de Portugal, novos Contributos, é uma tentativa de resumo do trabalho desenvolvido durante a tese de mestrado. Esta achava-se já algo ultrapassada pela investigação entretanto levada a cabo, contudo ainda pouco conhecida em muitos meios especializados. Corrigem-se ademais algumas imprecisões e acrescenta-se o importantíssimo nível semântico correspondente ao nosso primeiro rei além de outro referente à sua morada, este último de aceitação ainda muito incerta. Paralelamente desenvolvem-se considerações semelhantes sobre as armas dos reis de Leão, que parecem partilhar algum comportamento estrutural e possivelmente traços heráldicos idênticos.
O núcleo das armas primitivas dos reis portugueses encontra-se já bastante bem estudado por mim pelo que é possível dizer com alguma segurança, necessariamente sustentada por evidências históricas referenciadas, que deverão de facto corresponder a uma intenção parofónica de quem quer que tenha sido o criador do brasão, ao que parece ainda durante o reinado de D. Afonso Henriques. Julgo assim razoavelmente demonstrados os seguintes traços heráldicos e respectivos níveis semânticos:
Os onze "besantes", correspondentes ao Rio Mondego,
O esmalte azul do campo dos escudetes, representando a Cidade de Coimbra,
Os escudetes, associados a D. Afonso Henriques.
Discutem-se ainda o número, disposição e orientação dos escudetes bem como o esmalte do campo, carecendo ainda de mais testemunhos que possam amparar ou refutar as análises ali feitas. Lembro que o texto da tese pode ser descarregado no menu ao alto desta página (download), encontrando-se também aí algumas respostas às objecções mais frequentes (discussão). Comparecerei ao lançamento do livro em Lisboa, ficando então às vossas ordens para quaisquer perguntas que possam adequar-se àquela ocasião.
Irá realizar-se entre os próximos dias 24 e 28 de Setembro o XXXo Congresso Internacional das Ciências Genealógica e Heráldica dedicado a discutir as Fronteiras na Genealogia e Heráldica, inspirando-se na época actual em que as fronteiras vão desaparecendo para diversos domínios.
As fronteiras podem interpretar-se num sentido literal ou figurado, apesar de invariavelmente ultrapassadas pelos migrantes e comerciantes. As fronteiras fechadas criam diferenças de línguas e costumes mas podem alterar-se de modo a que as populações, permanecendo onde estavam, submetam-se a um sistema jurídico diferente. As fronteiras vão desaparecendo mas isso não ocorre apenas com as fronteiras administrativas.
Os desenvolvimentos modernos como o direito de uso dos apelidos, as uniões de facto e a genealogia genética são um desafio para as ciências genealógica e heráldica. A unificação europeia irá afectar também a valorização e o interesse pela cultura e pelo património nacional. Ao reconhecer e transpor estas fronteiras compreendemos, ao mesmo tempo, as culturas próprias e estrangeiras, bem como a prática da história da família num sentido mais amplo.
Maastricht é uma cidade a que se adequa com perfeição este tema. Uma das primeiras cidades dos Países-Baixos, já possuía uma ponte sobre o Mosa no tempo dos romanos, antiga conexão entre o Hainaut e Aquisgrão. Durante a República é uma cidade com dois senhores: o Duque de Brabante (mais tarde República das Províncias-Unidas) e o Píncipe-Bispo de Liège, a exercer a sua autoridade conjuntamente. Nenhuma outra cidade holandesa possui uma história política tão complexa como a província de Limburgo.
Uma cidade com um património histórico também particularmente bem adaptado como cenário para um congresso com a temática Fronteiras na Genealogia e na Heráldica. Arquitectura, vida cultural, museus e especialidades culinárias fazem de Maastricht uma opção única nos Países-Baixos, ademais estreitamente ligada aos países vizinhos: a Bélgica e a Alemanha.
Este Congresso organiza-se através da iniciativa da Nederlandse Genealogische Vereniging, a maior associação neste domínio nos Países-Baixos, e do Centraal Bureau voor Genealogie, centro de documentação da história da família. Cada uma dessas organizações conta com mais de 10.000 membros.
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